segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Sites Educativos




Contrapondo-se a essa visão unidimensional da inteligência, a Teoria das Inteligências múltiplas concebe a escola de maneira totalmente diferente. Considera que os indivíduos possuem potenciais e estilos cognitivos específicos, sua concepção de escola é completamente oposta àquela em que o individuo era visto meramente como um ser passivo, receptor de informações, não atuando como ser ativo.
Na Teoria das Inteligências Múltiplas a escola está centrada no individuo. O objetivo principal deve ser o de possibilitar o desenvolvimento de todos os tipos de inteligências, ajudando os indivíduos a atingir os objetivos profissionais e pessoais característicos de sua inteligência.
A contribuição dos sites educativos no processo ensino-aprendizagem é que eles oferecem uma visão multidisciplinar dos conhecimentos, valorizam outros tipos de inteligências, além da lingüística e da lógica-matemática e permitem ao aluno acessar diretamente o assunto desejado.
Os sites educativos ampliam a fantasia e permitem ao educando estudar como desejar, quando achar oportuno, permitem ao mesmo percorrer assuntos, matérias na direção e no ritmo que ele determinar.
A Internet e, portanto os sites educativos estimulam essa inteligência visto que suportam várias formas de comunicação, como por exemplo, o rádio, jornal, revistas, televisão e através da comunicação sincrônica como, por exemplo, em salas de bate papo, ou com grupos de outros alunos para efeitos de trabalho escolar ou de sociabilidade em comunidades virtuais baseada em textos.
Através de programas de simulação, o aluno pode desenvolver hipóteses, testá-las, analisar resultados, como as simulações usadas em física e química, muitas delas dificilmente possíveis de serem analisadas de forma real pelos alunos.
Os sites educativos através da realidade virtual tornam possível explorar novas dimensões da composição musical, instrumentos e peças que seriam difíceis de serem disponibilizados pelas escolas.
O estimulo a essa inteligência nos sites educativos é notório em jogos de xadrez, visto que impõe ao jogador a necessidade de antecipar lances e imaginá- los viáveis ou não.
Gardner na sua teoria das Inteligências Múltiplas revela que a inteligência não constitui apenas um elemento neurológico isolado, independente do ambiente
Todas as nossas inteligências nada mais são do que segmentos componentes de uma ecologia cognitiva que nos engloba. O individuo, portanto, não seria inteligente sem sua língua, sua herança cultural, sua ideologia, sua crença, sua escrita, seus métodos intelectuais e outros meios do ambiente.
A utilização dos sites educativos, assim como dos ambientes virtuais de aprendizagem permitem ampliar a capacidade de pensar de modo inimaginável. Os sites educativos estimulam o aprendizado pelas características multissensoriais e lúdicas, abrem um amplo espaço para as escolas, possibilitando atividades como visita a museus, construção de modelos, realização de experiências cooperativas entre escolas, estabelecimento de discussões criativas, absorção de modelos abstratos, oportuniza a comunicação com estudantes de outras culturas, possibilita ao aprendiz realizar um experimento em seu próprio ritmo, ativa a participação e motivação e estimula a criatividade.

Inteligências Múltiplas Através do Ensino a Distância (EAD)

Observamos uma grave crise em nosso sistema educacional tradicional, ainda engessado ao modelo de transmissão no sentido professor-aluno. Apesar da teoria das inteligências múltiplas já haver completado
mais de vinte anos, na maior parte das escolas e universidades ainda prevalece o paradigma do padrão único de inteligência. As inteligências lingüística e lógico-matemática são as tipicamente valorizadas nesse sistema, normalmente ancorado em aulas expositivas, leitura, escrita e cálculo. GARDNER (2001) afirma que qualquer abordagem pedagógica uniforme só serve otimamente a uma pequena parcela de estudantes. Uma vez que se sabe que as pessoas apresentam enormes diferenças nas formas como adquirem e representam o conhecimento, o grande desafio da educação, portanto, passa a ser o de fazer com que essas diferenças sejam o ponto central do ensino e do aprendizado. Do contrário, o sistema educacional continuará atendendo apenas a uma elite, particularmente aqueles que aprendem de uma determinada maneira, em geral, lingüística ou lógico-matemática.
Segundo NOGUEIRA (2003), a educação está passando por uma crise de sentido, uma crise de complexidade. A educação se confronta com o desafio de responder às necessidades das crianças, dos jovens e dos adultos que “vivem em um mundo caracterizado por uma exaltação de mudança, uma perda de sentido e de certezas, uma falta de referências, mas, por outro lado e ao mesmo tempo, em um mundo pleno de possibilidades e criações”.
De fato, observa-se um movimento paralelo, ainda tímido, mas que parece representar uma linha de fuga, uma nova direção para as práticas educacionais. Uma das revoluções no campo educacional que representa um grande potencial para atender os diversos tipos de inteligência postulados por Gardner é a modalidade conhecida como Educação Aberta e a Distância (EAD).
Podemos dizer, então, que a EAD consiste em um processo que enfatiza (ou deve enfatizar) a construção e a socialização do conhecimento (SCHLEMMER, 2005). Ao contrário do sistema educacional tradicional, no ensino a distância, o professor-transmissor de conteúdos é substituído por um novo tipo de educador.
GARDNER (2001) também revela um grande entusiasmo em relação aos diversos caminhos que se abrem com as novas ferramentas digitais. Para o autor, tais tecnologias colocam em jogo a possibilidade de um “salto quântico” na prestação de serviços individualizados para alunos e professores. Atualmente, já é possível criar programas computacionais voltados para as diferentes inteligências, permitindo ao aluno demonstrar sua compreensão em vários sistemas de símbolos – lingüístico, numérico, musical, gráfico, etc. -,
além de permitir ao professor examinar os trabalhos dos alunos de forma mais rápida e flexível. Gardner (2001) enfatiza a utilização do correio eletrônico, web sites,videoconferências, entre outras ferramentas utilizadas amplamente no ensino a distância.
Também leva em consideração o desenvolvimento de “sistemas inteligentes”. Em suas palavras: “esses sistemas devem ser capazes de permitir variar tanto os exercícios quanto o retorno pedagógico baseado no êxito ou nos fracassos anteriores. (...) As tecnologias correntes parecem feitas sob medida para tornar real o tipo de abordagem das IM (inteligências múltiplas).

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Howard Gardner


Howard Gardner nasceu em Scranton, no estado norteamericano da Pensilvânia, em 1943, numa família de judeus alemães refugiados do nazismo. Ingressou na Universidade Harvard em 1961 para estudar história e direito, mas acabou se aproximando do psicanalista Erik Erikson (1902-1994) e redirecionou a carreira acadêmica para os campos combinados de psicologia e educação. Na pós-graduação, pesquisou o desenvolvimento dos sistemas simbólicos pela inteligência humana sob orientação do célebre educador Jerome Bruner. Nessa época, Gardner integrou-se ao Harvard Project Zero, destinado inicialmente às pesquisas sobre educação artística. Em 1971, tornou-se co-diretor do projeto, cargo que mantém até hoje. Foi lá que desenvolveu as pesquisas sobre as inteligências múltiplas. Elas vieram a público em seu sétimo livro, Frames of Mind, de 1983, que o projetou da noite para o dia nos Estados Unidos. O assunto foi aprofundado em outro campeão de vendas, Inteligências Múltiplas: Teoria na Prática, publicado em 1993. Nos escritos sobre educação que se seguiram, enfatizou a importância de trabalhar a formação ética simultaneamente ao desenvolvimento das inteligências. Hoje leciona neurologia na escola de medicina da Universidade de Boston e é professor de cognição e pedagogia e de psicologia em Harvard.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010




Múltiplas de Howard Gardner Inteligências: Todos nós temos diferentes graus de cada inteligência. Lembre-se que as práticas de ensino deve envolver todas as inteligências, para que todos tenham a oportunidade de aprender.
Inteligência Lingüística: Esta inteligência envolve a capacidade de ler, escrever e se comunicar com palavras. Um aluno pode ser esperado para usar suas habilidades lingüísticas para comunicar o que já sabem ou o que as novas informações que aprenderam.
Inteligência Lógico Matemática: Essa inteligência exige a capacidade de procurar padrões, raciocinar e pensar em uma maneira lógica. Ele também pode ser associado com o pensamento científico.
Visual e inteligência espacial: Essa inteligência é a capacidade de pensar em imagens e visualizar os resultados. Esta habilidade não deve ser pensado apenas em termos visuais, pois Gardner acredita que as crianças cegas desenvolver a inteligência espacial.
Inteligência Musical: Esta informação dá à pessoa a capacidade de fazer e compor música, cantar, ritmo e usar para aprender. É importante notar que a audição funcional é necessária para uma pessoa a desenvolver essa inteligência em campo e tom, mas não tanto para o ritmo.
Corporal e inteligência corporal cinestésica: Esta inteligência inclui a capacidade para usar os movimentos de um corpo para resolver problemas. Isso pode contrariar a crença de que as atividades mentais e físicas não se relacionam entre si.
Inteligência Interpessoal: Esta inteligência envolve os alunos a usar suas habilidades sociais e boa capacidade de comunicação com os outros. Eles também podem mostrar a capacidade de empatia e entender as outras pessoas.
Inteligência intrapessoal: Essa inteligência é a capacidade de refletir, analisar e refletir os problemas de forma independente. Uma pessoa pode olhar para si próprio ou para avaliar os próprios sentimentos e motivações.
Inteligência Naturalista: Essa inteligência é a mais nova adição à teoria de Gardner das Inteligências Múltiplas (1996). Esta é a habilidade para fazer distinções no mundo natural e do ambiente.
Implicações práticas
Ao tomar conhecimento da teoria de Gardner sobre inteligências múltiplas, um professor pode ser tentado a dizer que o aluno aprende somente através de uma inteligência específica e que este aluno tem que a inteligência um. A teoria, pelo contrário, implica que os educadores precisam colocar todas as oito inteligências como inteligências igualmente importantes na sala de aula e que todas as pessoas têm um pouco de cada inteligência em si. Com esse entendimento, os educadores permitir que cada aluno para brilhar e ter sucesso!